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Foto do escritorYuri Felix Araujo

Gentileza gera gentileza

Em dezembro de sessenta e um,

em Niterói, um grande circo

pegou fogo e produziu matança,

queimando quinhentas pessoas,

em sua grande maioria: crianças.


Foi um amolecimento geral

com muito pesar e amargura,

pessoas choravam no local

que era alegre e virou sepultura.


Na véspera do Natal,

seis dias depois do incêndio,

o empresário José ouviu vozes

que o mandaram à uma missão,

e ele foi ao local da tragédia.


No terreno onde queimou o circo

ele plantou flores, fez um jardim.

Depois, espalhou placas em ruas,

praças, viadutos e áreas afins.


Nas placas, os dizeres singelos

“gentileza gera gentileza”.

Mesmo José atenuando o sofrimento,

dizia-se: "amansador dos burros homens

que não tinham esclarecimento".


Essa história é uma lição

para quem alimenta o ódio

e quer ver o circo pegar fogo:

Lembre das crianças, se for capaz.

Deus detesta rebeldia e intriga

e, não se engane, Jesus é da paz.


Antes de roer, pensemos no que amamos

e que o melhor a cultivar são os amores.

Pois todos vamos colher o que semeamos,

então, cuidemos de plantar flores.


Depois da tragédia

Deus plantou um didático herói,

que não tinha capa nem externa beleza,

mas que ensinava a todos a serem gentis

e, assim, surgiu o Profeta Gentileza.




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